Luciano Camargo diz “Do sertanejo eu não trouxe nada, só a minha voz” sobre seu projeto gospel
Luciano Camargo um dos maiores ídolos da nossa música sertaneja junto com Zezé di Camargo em dupla com seu irmão e que agora lançou nessa pandemia um novo projeto com músicas cristãs deu início em um projeto que sempre teve vontade de gravar, mas que pode surpreender alguns fãs.
“Tempo” é quase um recado, uma chamada de atenção para não deixar nada para depois. “Você só para pra pensar no tempo, quando você olha para trás, fala ‘como passou rápido’ ou ‘o tempo está passando muito rápido’. Você não olha, não pratica o que o tempo te dá, o estar com os filhos, poder brincar. A música mostra isso”, compartilha Luciano. E continua: “E o tempo mais precioso de um ser humano, é quando ele coloca o joelho nos chãos para interceder por outra pessoa”, conta Luciano.
Para as pessoas que estão acostumadas com o Luciano de Zezé Di Camargo & Luciano, o novo álbum pode ser um choque por mostrar um lado completamente novo do cantor. “Do sertanejo eu não trouxe nada, apenas a minha voz”, revelou.
Segundo Luciano, o CD terá músicas “com bastante violão e teclado, que é algo universal, não necessariamente é sertanejo”. O cantor também mencionou faixas de worship (adoração) e louvor congregacional. “Consegui trazer e unir muita coisa que eu gosto para este projeto”, disse.
Oprojeto visa simplesmente “agradar a Deus”. “O projeto nasceu em mim por meio de um pedido da minha mãe. Vinte anos atrás ela pediu para eu fazer um CD de louvores. O tempo foi passando e essa vontade cresceu”, contou.
O cantor, que frequenta a igreja há 17 anos, disse ainda que “o projeto já estava em mim, mas tudo é no tempo de Deus”. “A minha vontade é de glorificar e devolver a Deus o que ele colocou de melhor em mim, que é a minha voz”.
Com uma paz de espírito, nosso ídolo Luciano concluiu: “Eu pedi muito que se Ele quiser, que me use como instrumento. A pretensão não mudou, a expectativa não mudou, se parar agora é porque o que tinha que acontecer, já aconteceu. Chegou onde tinha que chegar”