Depois de muitas provocações e algumas rodadas de negociações com o Ultimate, Max Holloway e José Aldo finalmente vão resolver suas diferenças dentro do octógono, dia 3 de junho, na luta principal de mais uma edição do UFC Rio. No entanto, já sabendo do histórico positivo do brasileiro em lutas na Cidade Maravilhosa, o lutador americano já começou a se preparar para a "guerra" que será o confronto.
Com a confiança em alta após 10 vitórias seguidas no UFC, Max Holloway parece não se incomodar com as três vitórias obtidas por José Aldo em eventos disputados no Brasil (duas vezes contra Chad Mendes e outra luta contra o "Zumbi Coreano" Chan Sung Jung). Se auto-afirmando "Rei" da divisão dos penas, o americano promete ir dentro do "reino" do brasileiro e assumir o controle de tudo.
- Isto é o que os reis fazem. Reis vão para os reinos de outros reis e assumem o controle do local. Isso é o que eles fazem e isso é o que eu planejei fazer no dia 3 de junho. Eu vou lá e vou mostrar a todos por que eu sou um rei. E que melhor lugar para fazê-lo do que em seu quintal, em seu própria reino - disse Holloway durante mais uma edição do programa "Submission Radio".
Aparentemente, a única coisa que consegue tirar Max Holloway do sério é quando o assunto muda para a obsessão de José Aldo em enfrentar Conor McGregor, independente de ser nos pesos-penas ou nos leves. Na verdade, não apenas do brasileiro. O peso-pena havaiano mostra insatisfação com a crescente procura dos lutadores por duelos contra o irlandês, em busca de combates que possam render boas bolsas.
- Isso é loucura. Achei que estávamos lidando com homens aqui, mas eles ficam perseguindo o Conor, tentando conseguir isso e aquilo. Mas o que é para ser, será. Eu não fico perseguindo ninguém. Eu vou fazer com que a minha luta dê dinheiro. Fiquei um pouco irritado com isso, e por isso fiz o filme, mas, no final do dia, é só mais um jogo mental. Se o Aldo tentou fazer esse jogo mental, tudo bem, eu vou me preparar e me concentrar apenas nos pesos-penas agora. Se tiver uma oportunidade, vou pegar, mas não vou ficar implorando por essas lutas como metade desses caras fazem por aí - afirmou.